quarta-feira, 27 de outubro de 2010

O que você faria se recebessse uma carta do governo informando da morte de algum ente querido?

Choraria?

Xingaria Deus e o mundo por ter levado esse ente querido?

Arrancaria seus cabelos com as próprias mãos?

Talvez todas as opções anteriores?

É. São ações compreensíveis.

Em Northampton, na Inglaterra, uma mãe recebeu uma carta do governo relatando a morte de sua filha. A mulher, em estado de choque, ligou para sua filha para "saber" da sua morte. Agora, como alguém morto pode explicar sua morte? No céu existe celular?

Apesar da filha estar "morta", ela atendeu o celular e acalmou a mãe dizendo que estava tudo bem com ela.

Não é só no Brasil que o governo nos faz passar por situações um tanto inusitadas.

Para ler a notícia retirada do site da globo.com, basta acessar o link abaixo:

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Desgraça pura...

Faltava pouco para terminar o terceiro livro da série Territórios, mas li e reli e não dava para continuá-lo. Os laços acabaram se perdendo em meio a tantos acontecimentos paralelos e alguns que acabaram fazendo a história perder o rumo. Por isso, apaguei tudo e recomecei.

Espero que dessa vez a história tenho uma fluidez mais dinâmica.

Abraços

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Fim de semana no Hopi Hari: Diversão ou Irritação??



Boa tarde leitores queridos,

Ontem (domingo) fui no Hopi Hari para um domingo de diversão e pasmém. Tudo não passou de um dia de filas.
Logo que chegamos, uma enorme fila para o estacionamento nos aguardava. Esperamos pacientemente até que depois de quase uma hora e meia, se não mais, conseguimos estacionar o carro.

Corremos até o Hopi Hari (todos estávamos apertados) e chegando lá quase tive um troço. Uma multidão aguardava para comprar bilhete e uma maior ainda para conseguir passar das catracas. Mais uma hora na fila até conseguirmos entrar no Hopi Hari. Lá dentro, como já era de se esperar, filas e mais filas de pessoas formavam um imenso desenho de fitas com nós, remendos e algumas pequenas discussões. Já de costume, a fila do banheiro feminino existia e ia longe, a do masculino, como raras vezes vi acontecer formava uma pequena fila. Para minha sorte, já tinha tirado água das canelas antes de entrar no parque.

Depois de todos já desapertados, fomos comer. Mais uma fila. Pelo menos uma hora perdemos até conseguirmos fazer o pedido. Engolimos o hamburguer e a batata frita que estavam muito gostoso e fomos para os brinquedos. Decidimos ir para o SPLESH. Uma fila de mais duas horas nos aguardava lá. Pouco a pouco, em passos míudos, a fila andou e após duas horas de espera, brincamos numa atração de menos de um minuto.

Saindo do SPLESH molhados da cabeça aos pés, corremos para a montanha-russa. Achei que tinhámos traçado o pior início de caminho para ir nas atrações do parque, mas depois do que vi, agradeci por termos escolhido o caminho certo.

A fila da montanha-russa tinha nada menos do que três horas de espera apenas para chegar na porta do brinquedo. Mais para dentro, uma enorme serpente feita de pessoas serpenteava até finalmente chegar no brinquedo. Não faço idéia de quantas pessoas estavam na fila, mas eram muitas. Andamos até de maneira rápida, mas duas horas e meia passaram-se até finalmente chegarmos na ponte. Bom, aí vocês devem pensar que finalmente fomos no brinquedo, mas não. A ponte era só uma ilusão. Ela descia numa escada para baixo da montanha-russa ziguezagueando e fazendo eu perder a paciência. Ainda ficamos firmes (embora o frio fizesse o corpo tremer, a perna doer e o joelho ranger), mas por fim nos demos por vencidos. Os carrinhos quebravam e uma longa pausa era dada até que finalmente eram arrumados. Para "melhorar", eles disponibilizaram um carrinho para as pessoas irem de costa na montanha-russa e outro para elas irem de frente. As duas filas cresciam, mas enquanto a fila para o carrinho que descia de costas crescia em progressão aritmética, a fila para o carrinho normal crescia em progressão geométrica elevada ao cubo.

Desistindo, ainda tentamos ter fôlego para mais um brinquedo. Não houve fôlego suficiente e fomos embora. Um fim de semana de diversão no hopi hari passou a ser um fim de semana de cansaço, stress e irritação.

"Se for para pegar fila, melhor ir a um banco."

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Terra dos Monstros: O Mestre Rosenhawer

Bom dia a todos,

Em algum post publicado anteriormente, eu falei sobre o meu livro Territórios: O Cinturão de Fogo que está em processo de análise pela editora. Ainda estou aguardando a resposta e juro por deus que a espera está me matando...

Outra série que comecei a escrever, na verdade esta está bem no começo mesmo, chama-se Terra dos Monstros. Ela conta a história de monstros que vivem entre nós e de uma organização especial para exterminá-los. O primeiro livro chama-se O Mestre Rosenhawer. Abaixo segue o prefácio do livro. Espero que gostem e comentem para que eu tenha um feedback e possa assim deixar o livro mais interessante. Obrigado

"Já era noite. Um aglomerado de pessoas esmagavam-se contra o vagão do metrô ainda com as portas fechadas. O sinal tocou e a movimentação intensificou. Bolsas, guarda-chuvas, até mesmo mala voaram por cima das cabeças dos passageiros acertando o ombro, o nariz ou o ouvido de algum desavisado. As pessoas ainda empurram tentando entrar no metrô quando o sinal tocou avisando do fechamento das portas. Violentamente, as portas fecharam com um estalo ritmado. Mais um toque e o metrô partiu deixando para trás um vácuo de silêncio que só foi interrompido com um grito estridente e apavorado de uma mulher de meia-idade apontando, com o rosto coberto em lágrimas e o olhar desesperado, para os trilhos.
Mais pessoas acompanharam o desespero da mulher quando olharam para onde a mulher apontava e gesticulava em completo desespero. Aquelas de estômago mais fraco tiveram sua última refeição expelida através de sua goela. Um homem quase desmaiou apoiando-se na parede com a mão bamba. Uma senhora perdeu o ar e caiu de rosto no chão quebrando sua dentadura.
Percebendo o alvoroço que se instalava na plataforma, três seguranças correram na direção do foco daquela inquietação. Apreensivos, eles abriram caminho empurrando as pessoas até finalmente chegarem a mulher de meia-idade ajoelhada no chão, quase caindo da plataforma, soluçando. Ela tremia selvagemente. Um dos seguranças viu o que estava assustando as pessoas e a visão o afetou drasticamente. Ele segurou no braço do outro segurança e sua visão chegou a ficar turva. Um garoto com o estômago aberto, os músculos expostos numa tonalidade cinza-esverdeado, os olhos saltados da órbita e o pé esquerdo decepado. O segurança vomitou enquanto os outros dois gritaram pedindo ajuda desesperadamente."

segunda-feira, 4 de outubro de 2010