segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Fim de semana no Hopi Hari: Diversão ou Irritação??



Boa tarde leitores queridos,

Ontem (domingo) fui no Hopi Hari para um domingo de diversão e pasmém. Tudo não passou de um dia de filas.
Logo que chegamos, uma enorme fila para o estacionamento nos aguardava. Esperamos pacientemente até que depois de quase uma hora e meia, se não mais, conseguimos estacionar o carro.

Corremos até o Hopi Hari (todos estávamos apertados) e chegando lá quase tive um troço. Uma multidão aguardava para comprar bilhete e uma maior ainda para conseguir passar das catracas. Mais uma hora na fila até conseguirmos entrar no Hopi Hari. Lá dentro, como já era de se esperar, filas e mais filas de pessoas formavam um imenso desenho de fitas com nós, remendos e algumas pequenas discussões. Já de costume, a fila do banheiro feminino existia e ia longe, a do masculino, como raras vezes vi acontecer formava uma pequena fila. Para minha sorte, já tinha tirado água das canelas antes de entrar no parque.

Depois de todos já desapertados, fomos comer. Mais uma fila. Pelo menos uma hora perdemos até conseguirmos fazer o pedido. Engolimos o hamburguer e a batata frita que estavam muito gostoso e fomos para os brinquedos. Decidimos ir para o SPLESH. Uma fila de mais duas horas nos aguardava lá. Pouco a pouco, em passos míudos, a fila andou e após duas horas de espera, brincamos numa atração de menos de um minuto.

Saindo do SPLESH molhados da cabeça aos pés, corremos para a montanha-russa. Achei que tinhámos traçado o pior início de caminho para ir nas atrações do parque, mas depois do que vi, agradeci por termos escolhido o caminho certo.

A fila da montanha-russa tinha nada menos do que três horas de espera apenas para chegar na porta do brinquedo. Mais para dentro, uma enorme serpente feita de pessoas serpenteava até finalmente chegar no brinquedo. Não faço idéia de quantas pessoas estavam na fila, mas eram muitas. Andamos até de maneira rápida, mas duas horas e meia passaram-se até finalmente chegarmos na ponte. Bom, aí vocês devem pensar que finalmente fomos no brinquedo, mas não. A ponte era só uma ilusão. Ela descia numa escada para baixo da montanha-russa ziguezagueando e fazendo eu perder a paciência. Ainda ficamos firmes (embora o frio fizesse o corpo tremer, a perna doer e o joelho ranger), mas por fim nos demos por vencidos. Os carrinhos quebravam e uma longa pausa era dada até que finalmente eram arrumados. Para "melhorar", eles disponibilizaram um carrinho para as pessoas irem de costa na montanha-russa e outro para elas irem de frente. As duas filas cresciam, mas enquanto a fila para o carrinho que descia de costas crescia em progressão aritmética, a fila para o carrinho normal crescia em progressão geométrica elevada ao cubo.

Desistindo, ainda tentamos ter fôlego para mais um brinquedo. Não houve fôlego suficiente e fomos embora. Um fim de semana de diversão no hopi hari passou a ser um fim de semana de cansaço, stress e irritação.

"Se for para pegar fila, melhor ir a um banco."