Boa tarde a todos,
Quem nunca ouviu a expressão "Amigo da onça"?
Bom, provavelmente qualquer um já tenha escutado e também tenho conhecido algum amigo-da-onça. Contudo, amigo-do-crocodilo nunca ouvi falar.
O vídeo abaixo explica muito bem.
Vídeo Amigo-do-Crocodilo
O vídeo é de autoria da BBC.
No vídeo é contado a história de um homem que é amigo de um crocodilo há mais de vinte anos após ele ter salvado a fera. Com um amigo desses, duvido que alguém queira ser inimigo dele.
terça-feira, 28 de setembro de 2010
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Esconderijo
Boa noite a todos,
Hoje é sexta-feira e não poderia existir um dia melhor para escrever no blog do que hoje. Pois é, se você acha que sua vida é uma merda...que tudo está indo para o lixo...talvez seja interessante que você leia a notícia no link abaixo.
Roubo acaba em caminhão de lixo
Pois é, queridos leitores. Depois dessa notícia me senti até melhor.
Um ótimo fim de semana para todos.
Hoje é sexta-feira e não poderia existir um dia melhor para escrever no blog do que hoje. Pois é, se você acha que sua vida é uma merda...que tudo está indo para o lixo...talvez seja interessante que você leia a notícia no link abaixo.
Roubo acaba em caminhão de lixo
Pois é, queridos leitores. Depois dessa notícia me senti até melhor.
Um ótimo fim de semana para todos.
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Vida de operário
Booa noite, queridos leitores.
Quem convive com o dia-a-dia do operariado sabe das dificuldades que eles passam na sua rotina. Contudo, a coisa está tão braba, que até mesmo um integrante do stormtrooper foi visto andando de trem pela cidade de São Paulo. É a crise mundial influenciando no estilo de vida das pessoas.
Antes, acostumado com motos voadoras e aeronaves, o integrante do stormtrooper agora tem que andar de trem...
Agora que tal pegar o trem no horário de pico? O trem na estação Guaianazes às 06:30??? Esse é o lado negro da força
Um grande abraço para todos e um ótimo fim de semana!!
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Territórios: O Cinturão de Fogo
Boa noite a todos os leitores,
Começo do ano estava meio entediado e muitas coisas aconteceram que apenas aumentaram o 'tédio'. De repente, comecei a escrever uma história que me veio na cabeça. Achei que não passaria de uma ou duas folhas. Quando notei, mais de trinta páginas já estavam escritas e a partir daí a história fluiu facilmente. Resolvi então embarcar nesse novo mundo: O mundo literário.
Confesso que escrever é uma das minhas paixões, mas nunca imaginei conseguir escrever um livro, quanto mais uma série. Pois é, as palavras foram aparecendo e o livro foi tomando forma.
Tendo o livro pronto, fui atrás de editoras que tivessem o interesse em publicá-lo. Aí o que faltou foi paciência e me informar um pouco mais. Acabei mandando loucamente o livro para várias editoras. Depois de uma conversa com minha namorada e meu cunhado, fui registrar o livro. Felizmente tudo correu bem e consegui o registro do livro.
Dica para os novos autores: REGISTREM O LIVRO. Mesmo que não enviem para editoras, mas ao ser escrito, o livro passa a ser uma criação. Um sentimento de você ter escrito, ter produzido um livro é indescritível. Deve ser como todo criador se sente em relação a sua criação. E é um prestígio que você dá ao seu livro quando o registra.
Territórios: O Cinturão de Fogo é apenas a primeira obra da série. Foi escrito em menos de uma semana numa verdadeira maratona que intensificou minha tendinite e meu incômodo nos olhos. A idéia fluiu e me diverti muito escrevendo. No início, seriam cinco livros. Contudo, com novas idéias pipocando na minha cabeça, mais um livro foi acrescentado a série. Atualmente estou terminando o terceiro livro e posso garantir que as aventuras só aumentarão com o decorrer da história.
Abaixo segue uma pequena sinopse do primeiro livro da série e a versão de capa feita por Andréa de Melo(deasigner@hotmail.com).
"Alf é apenas um garoto normal, estudando numa escola normal, vivendo num mundo normal. Contudo, uma tempestade e uma súbita sonolência alavancam Alf para um mundo de aventuras e batalhas intensas. O mundo: um continente dividido em porções de terra denominadas Territórios. Cada Território possui um governante intitulado Marquês. Uma grande guerra está explodindo quando Alf acorda numa cama confortável num castelo.
Neste novo mundo, Alf faz novas amizades e aprende sobre Espíritos, entidades elementais que emprestam seus poderes à seres humanos merecedores através de pactos. Um General avança com suas tropas sobre o Território do Fogo e Alf deve combatê-lo. Embarque nesta aventura alucinante com guerras, amizades e lágrimas. Assim é Territórios: O Cinturão de Fogo."
Começo do ano estava meio entediado e muitas coisas aconteceram que apenas aumentaram o 'tédio'. De repente, comecei a escrever uma história que me veio na cabeça. Achei que não passaria de uma ou duas folhas. Quando notei, mais de trinta páginas já estavam escritas e a partir daí a história fluiu facilmente. Resolvi então embarcar nesse novo mundo: O mundo literário.
Confesso que escrever é uma das minhas paixões, mas nunca imaginei conseguir escrever um livro, quanto mais uma série. Pois é, as palavras foram aparecendo e o livro foi tomando forma.
Tendo o livro pronto, fui atrás de editoras que tivessem o interesse em publicá-lo. Aí o que faltou foi paciência e me informar um pouco mais. Acabei mandando loucamente o livro para várias editoras. Depois de uma conversa com minha namorada e meu cunhado, fui registrar o livro. Felizmente tudo correu bem e consegui o registro do livro.
Dica para os novos autores: REGISTREM O LIVRO. Mesmo que não enviem para editoras, mas ao ser escrito, o livro passa a ser uma criação. Um sentimento de você ter escrito, ter produzido um livro é indescritível. Deve ser como todo criador se sente em relação a sua criação. E é um prestígio que você dá ao seu livro quando o registra.
Territórios: O Cinturão de Fogo é apenas a primeira obra da série. Foi escrito em menos de uma semana numa verdadeira maratona que intensificou minha tendinite e meu incômodo nos olhos. A idéia fluiu e me diverti muito escrevendo. No início, seriam cinco livros. Contudo, com novas idéias pipocando na minha cabeça, mais um livro foi acrescentado a série. Atualmente estou terminando o terceiro livro e posso garantir que as aventuras só aumentarão com o decorrer da história.
Abaixo segue uma pequena sinopse do primeiro livro da série e a versão de capa feita por Andréa de Melo(deasigner@hotmail.com).
"Alf é apenas um garoto normal, estudando numa escola normal, vivendo num mundo normal. Contudo, uma tempestade e uma súbita sonolência alavancam Alf para um mundo de aventuras e batalhas intensas. O mundo: um continente dividido em porções de terra denominadas Territórios. Cada Território possui um governante intitulado Marquês. Uma grande guerra está explodindo quando Alf acorda numa cama confortável num castelo.
Neste novo mundo, Alf faz novas amizades e aprende sobre Espíritos, entidades elementais que emprestam seus poderes à seres humanos merecedores através de pactos. Um General avança com suas tropas sobre o Território do Fogo e Alf deve combatê-lo. Embarque nesta aventura alucinante com guerras, amizades e lágrimas. Assim é Territórios: O Cinturão de Fogo."
domingo, 5 de setembro de 2010
Na fila do mercado
Boa tarde leitores,
Hoje vou contar um caso "engraçado" que aconteceu comigo. Não é engraçado no sentido da palavra. É mais no sentido de incomum.
Acordei de madrugada por conta de uma insônia que vem me perturbando já alguns dias. Lógico que com todo o meu típico mau-humor de insônia não consegui mais pegar no sono. Então vim para o computador mexer na internet. Quando menos notei, já era de manhã e minha barriga começou a roncar. Fui até a geladeira para ver se tinha alguma coisa para comer. Procurei, procurei e não achei nada que desse vontade de comer. Decidi então que iria comprar um sonho no supermercado aqui perto de casa.
Troquei de roupa e em menos de cinco minutos já estava no caminho. A cidade estava bem tranquila. A rua estava vazia, coisa muito difícil de se encontrar numa capital como São Paulo. O céu nublado era o sinal de que o tempo esfriaria. Quando cheguei no supermercado, foi o perfeito contraste com a cidade naquele momento. Filas para pão. Filas nos dois únicos caixas funcionando. Até fila para pegar carrinho. Vendo todo aquele alvoroço, até me arrependi de ter saído de casa só para comprar sonho. Andei rápido para o balcão. Outras sete pessoas esperavam uma mulher que tentava pegar um sonho com uma mão enquanto segurava o celular pressionando-o contra seu ouvido com a outra mão.
Após uma longa espera, finalmente peguei meu sonho e parti para a fila do caixa. Para minha infelicidade, a fila do caixa estava ainda maior do que a do sonho. Carrinhos de compras lotados congestionaram as duas filas. E eu, apenas com meu sonho, teria que aguardar.
Na minha frente, uma senhora esperava pacientemente sua vez. Ela segurava uma cesta de compras com enlatados, pão, algumas verduras e frutas. Ofereci segurar a cesta para ela, mas educadamente ela recusou. A partir daí, a senhora começou a conversar comigo. Na verdade, foi praticamente um monólogo. Ela falou e eu ouvi. A senhora se chamava Antônia e há poucos dias perdera um neto num acidente de carro. Ela falou que o neto se parecia muito comigo me deixando encabulado. Quando sorri, ela derramou uma lágrima. Ao me ver preocupado, ela sorriu e disse que seu neto sorria como eu. Então comecei a perguntar para a senhora como era o neto dela e ela me falou que ele era um bom garoto, tinha uma boa profissão, embora ainda estivesse começando. Ela me falou que ele estava noivo de uma garota que ela adorava e que partia o coração dela ver o sofrimento da garota após a morte do seu neto. Nessa hora, a senhora já não segurava mais suas lágrimas. Ela chorava mas suas palavras continuavam saindo firmes.
Quando finalmente chegou a vez dela no caixa, ela segurou minha mão com força e agradeceu. Disse que iria rezar para que eu vivesse bastante (espero que isso realmente aconteça) e que pudesse ter tempo para aproveitar a vida. Então a senhora foi embora com seus passos curtos e rítmicos. Paguei meu sonho e voltei para casa. Estou até agora com aquela senhora na cabeça. A infelicidade dela de viver e ver seu neto morrer me deixou pensativo. Infelizmente a vida. às vezes, nos tira pessoas muito antes delas se tocarem que estão vivendo.
Por isso é bom aproveitar ao máximo tudo que a vida nos oferece.
Um bom feriado a todos.
Hoje vou contar um caso "engraçado" que aconteceu comigo. Não é engraçado no sentido da palavra. É mais no sentido de incomum.
Acordei de madrugada por conta de uma insônia que vem me perturbando já alguns dias. Lógico que com todo o meu típico mau-humor de insônia não consegui mais pegar no sono. Então vim para o computador mexer na internet. Quando menos notei, já era de manhã e minha barriga começou a roncar. Fui até a geladeira para ver se tinha alguma coisa para comer. Procurei, procurei e não achei nada que desse vontade de comer. Decidi então que iria comprar um sonho no supermercado aqui perto de casa.
Troquei de roupa e em menos de cinco minutos já estava no caminho. A cidade estava bem tranquila. A rua estava vazia, coisa muito difícil de se encontrar numa capital como São Paulo. O céu nublado era o sinal de que o tempo esfriaria. Quando cheguei no supermercado, foi o perfeito contraste com a cidade naquele momento. Filas para pão. Filas nos dois únicos caixas funcionando. Até fila para pegar carrinho. Vendo todo aquele alvoroço, até me arrependi de ter saído de casa só para comprar sonho. Andei rápido para o balcão. Outras sete pessoas esperavam uma mulher que tentava pegar um sonho com uma mão enquanto segurava o celular pressionando-o contra seu ouvido com a outra mão.
Após uma longa espera, finalmente peguei meu sonho e parti para a fila do caixa. Para minha infelicidade, a fila do caixa estava ainda maior do que a do sonho. Carrinhos de compras lotados congestionaram as duas filas. E eu, apenas com meu sonho, teria que aguardar.
Na minha frente, uma senhora esperava pacientemente sua vez. Ela segurava uma cesta de compras com enlatados, pão, algumas verduras e frutas. Ofereci segurar a cesta para ela, mas educadamente ela recusou. A partir daí, a senhora começou a conversar comigo. Na verdade, foi praticamente um monólogo. Ela falou e eu ouvi. A senhora se chamava Antônia e há poucos dias perdera um neto num acidente de carro. Ela falou que o neto se parecia muito comigo me deixando encabulado. Quando sorri, ela derramou uma lágrima. Ao me ver preocupado, ela sorriu e disse que seu neto sorria como eu. Então comecei a perguntar para a senhora como era o neto dela e ela me falou que ele era um bom garoto, tinha uma boa profissão, embora ainda estivesse começando. Ela me falou que ele estava noivo de uma garota que ela adorava e que partia o coração dela ver o sofrimento da garota após a morte do seu neto. Nessa hora, a senhora já não segurava mais suas lágrimas. Ela chorava mas suas palavras continuavam saindo firmes.
Quando finalmente chegou a vez dela no caixa, ela segurou minha mão com força e agradeceu. Disse que iria rezar para que eu vivesse bastante (espero que isso realmente aconteça) e que pudesse ter tempo para aproveitar a vida. Então a senhora foi embora com seus passos curtos e rítmicos. Paguei meu sonho e voltei para casa. Estou até agora com aquela senhora na cabeça. A infelicidade dela de viver e ver seu neto morrer me deixou pensativo. Infelizmente a vida. às vezes, nos tira pessoas muito antes delas se tocarem que estão vivendo.
Por isso é bom aproveitar ao máximo tudo que a vida nos oferece.
Um bom feriado a todos.
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Da série: "Coisas que só acontecem na China"
Imagine você, querido leitor, andando despreocupadamente pela rua, quando de repente...você se depara com um rapaz quase raquítico puxando uma carroça. Até aí, nada demais, não? Pois agora imagine que a carroça do rapaz não esteja vazia. Alguns objetos estão pendurados e amarrados para evitar que caiam pela rua. Ainda nada demais, não? Agora imagine que os objetos são cadeiras de vários tipos. Bom, já é um pouco mais difícil de imaginar, não? Pois bem. Agora não adianta nem eu tentar explicar para você o último detalhe porque é impossível de se imaginar. Apenas com foto podemos pensar e ainda assim com desconfiança.
Bom. Provavelmente o garoto vai dar festa para os familiares e estava faltando cadeira para alguns membros e ele foi buscar. Só na China para algo assim acontecer.
Um grande abraço para todos e um bom feriado.
Bom. Provavelmente o garoto vai dar festa para os familiares e estava faltando cadeira para alguns membros e ele foi buscar. Só na China para algo assim acontecer.
Um grande abraço para todos e um bom feriado.
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Vento no litoral
Hoje estava trabalhando quando, da minha lista de músicas, tocou uma que me inundou com lembranças. Uma música, que creio eu, encha a mente de qualquer pessoa com lembranças da adolescência. Da fase dourada da vida. Pois é. Aposto que muitos que lêem já sabem de qual música estou falando. Ela começa assim...
"De tarde quero descansar,
chegar até a praia e ver
se o vento ainda está forte
e vai ser bom subir nas pedras..."
É caro leitor. Não tenho dúvida que você pensou justamente nessa música: Vento no Litoral. Já ouvi algumas pessoas falarem que a música era um assinado de suicídio, que era música para deprimido e tantas outras coisas. Não concordo com nenhuma dessas classificações. Para mim, a música é minha adolescência. Minhas amizades, minhas brincadeiras, minhas dificuldades, alegrias e tristezas. É isso que é a música para mim. Quando me foi perguntado uma vez como eu podia achar que a música não era depressiva, respondi:
"Minha adolescência não foi difícil como de muitas pessoas que conheci e tantas outras que vejo no trem, na rua, ou sentada na esquina de alguma rua. Eu tive casa, comida, companhia. Deitava no chão tanto para me refrescar do calor de Recife como para brincar fazendo paródias com a revolta adolescente. Matei muitas aulas e levei broncas de coordenadoras. Fingi estar doente também e só parei quando a coordenadora já não dirigia mais a escola.
Joguei bola, videogame, elifoot, manager, assisti pokémon, colecionei figurinhas, assisti bob esponja no cinema e Shrek 1. Joguei muita conversa fora, antes, durante e depois das aulas. Tomei muito sorvete e caminhei muito mais ainda no calçadão de Olinda que na época era um monte de pedra mal posta. Comemorei aniversários e jogamos ovos em aniversariantes. Fomos na praia jogar futebol e volei. Sentamos cinco pessoas no banco traseiro de um gol branco.
Sinto saudades da adolescência tanto quanto da infância."
A pessoa então perguntou se eu gostaria de voltar a viver o que vivi na adolescência. Pensei um pouco e refutei a idéia. Então ela me perguntou:
- Por quê não se sua adolescência foi tão feliz?
Olhei nos olhos da pessoa e a minha resposta estava na própria pergunta da pessoa. Não voltaria porque fui feliz e não iria querer correr o risco, caso voltasse, de estragar tudo.
Bom, para os que me conhecem, sabem que eu não teria como falar exatamente o que está escrito aqui, porque quem me conhece, me conhece. Sou muito melhor na escrita do que falando.
Um grande abraço para todos e comentem.
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Da série: "A Janela para Nárnia" - Primeiro Capítulo
"Aquela era uma noite um tanto anormal. Três pessoas esperavam o trem na plataforma já impacientes. Estava ficando tarde e eles ainda não tinham retornado para casa. Um urro contínuo ecoou pelo túnel de onde saíam os trilhos. Alguém que não estivesse acostumado com aquele ambiente imaginaria logo uma serpente gigante com olhos brilhantes saindo pelo túnel, mas os três deram um passo para frente na plataforma. O trem passou por eles carregando consigo uma corrente de ar que esvoaçou seus cabelos furiosamente.
- Finalmente. - um dos três resmungou.
Os outros dois apenas confirmaram com a cabeça.
Finalmente o trem parou e suas portas se abriram. Um apito agudo soou. Os três olharam desconfiados para o trem vazio. Estranharam, mas a pressa fez com que entrassem sem demora. Com um novo apito, as portas fecharam-se e o trem pôs-se em movimento.
Nenhum dos três haviam pego um trem vazio como aquele. Os bancos estavam todos vazios. Eles caminharam até um deles e sentaram-se. Um pressentimento estranho estava percorrendo dentro deles. Eles sabiam que nunca, mas NUNCA mesmo, aquele trem poderia estar vazio. Afinal, eles moravam na CAPITAL.
O trem parou em todas as estações normalmente, mas ninguém entrou naquele vagão. Vez ou outra, quando o trem estava perto de parar, um deles levantava-se e procurava por alguma alma parada na plataforma. Não havia ninguém lá.
- Que cabrero. - o garoto falou com a voz cansada saindo forçadamente.
Os outros dois apenas concordaram com a cabeça.
Quando finalmente o trem chegou no destino dos garotos, eles saíram apressadamente pela plataforma subindo as escadas até a estação de trem. Para espanto deles, a estação estava tão vazia quanto o trem.
- Melhor a gente andar rápido até em casa. - o que falou era o menor dos três. Seus olhos vigiavam as quinas da estação procurando algo que ele não gostaria de encontrar.
Os três subiram a calçada com passadas longas e rápidas pulando até três degraus de uma só vez. Quando chegaram à rua, perceberam que ela estava igual a estação e o trem: VAZIOS.
- Que merda é essa? - perguntou o maior deles. Sua voz mostrando um misto de apreensão e espanto.
A luz dos postes estava fraca e a rua estava imersa numa densa névoa. Os três caminharam quase correndo até o apartamento em que moravam. Este não ficava tão distante, apenas algumas quadras da estação, então em poucos minutos já estavam em casa. Ficaram parados no portão esperando que o porteiro abrisse, mas ele não abriu. Então tocaram a campainha e esperaram. Passou-se um tempo e não obtiveram sinal do porteiro.
- Até o porteiro sumiu! - o menor dos garotos já não tentava esconder o medo. Ele olhava para todos os lados. Estava tremendo e não era de frio.
- Vem. - o do meio puxou o menor para perto da grade do estacionamento. - Pula e pega a chave. - falou para o menor que estremeceu com a idéia do amigo. Ele balançou a cabeça em negação tentando persuadir o amigo a ter outra idéia.
O maior dos três chegou mais perto.
- Vai! Anda logo, Daniel. - ele esbravejou.
Daniel, o menor dos três, pulou a grade relutante. Estava difícil ver a cabine do porteiro, e ele demorou para achar a chave do portão. Ele entrou na cabine preocupado. Aguçou os ouvidos para escutar qualquer coisa estranha.
- Que enrascada... - gemeu assustado.
Quando finalmente encontrou a chave, ele correu ao encontro dos amigos que esperavam do lado de fora. Ele abriu a grade com rapidez e os outros dois entraram.
- Valeu, Dan. - o maior deles parabenizou alegremente o amigo deixando um pouco de lado a apreensão daquela noite.
Os três subiram pelas escadas. O barulho dos passos ecoavam e parecia que caminhavam em um longo túnel.
Finalmente chegaram no apartamento. Eles abriram a porta e entraram.
- Que dia estranho. - Miguel, o garoto do meio, exclamou.
- Pode crer. - Paulo era o maior deles, mas apesar disso estava assustado como os outros dois, embora Daniel tremesse.
CRUNC!
Os garotos estremeceram quando o barulho da queda de algum objeto muito pesado cortou o silêncio.
- Que foi isso?! - Daniel estava amassado contra a parede. O medo fluía pelas lágrimas nos seus olhos.
- Não sei. - Miguel respondeu ao garoto tentando acalmá-lo.
CRUNC!
O barulho assustou novamente os garotos, embora menos dessa vez.
- Olha lá! - Paulo apontou para um luz fraca que saía do banheiro. Os três entreolharam-se pasmos.
- Vamos até lá. - Miguel sussurrou.
- Eu não vou. - Daniel retrucou com a voz trêmula.
- Se você prefere ficar aqui sozinho, tudo bem.
Daniel olhou para os lados e pensou novamente. No fim, acabou aceitando e juntou-se a Miguel e Paulo.
Os três caminharam lentamente até a porta do banheiro, tomando cuidado para não fazerem barulho. O caminho não era longo. Apenas cinco passos curtos e já estavam parados na frente do banheiro. De dentro dele, uma luz muito fraca piscou.
- A janela... - Paulo não teve tempo de terminar a frase pois uma força invisível os puxou em direção à janela.
- AAAAAAAAAAAAAAH!!! - gritaram em uníssono.
A janela abriu-se como um buraco negro e eles foram sugados por ela. Apenas podia-se ouvir o som dos gritos dos garotos. Quando finalmente cansaram-se de gritar, perceberam que já estavam caindo sejá lá onde há alguns longos minutos.
- Que queda longa. - Miguel falou entediado.
Paulo concordou também entediado.
Daniel estava encolhido na medida que era possível ficar quando se está em queda livre para algum lugar desconhecido.
- Quando será que vamos nos estatelar no chão? - Paulo perguntou em deboche.
Daniel gemeu e os outros dois garotos riram do seu amigo.
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!!! - o grito de Daniel assustou Paulo e Miguel.
- O que foi?! Não cansou de gritar? - Paulo perguntou irritado.
Daniel apontava paralisado para baixo. Paulo e Miguel perceberam e olharam para baixo. Algo marrom aproximava-se. Algo marrom...
- É O CHÃO! - Daniel gritou.
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!!!! - dessa vez Paulo e Miguel acompanharam Daniel nos gritos.
BLOSH!
Como um míssil, os três abriram um buraco num monte fedorento. Eles levantaram-se observando a coisa marrom e fedorenta.
- Ora! Mais ocês fizeram um grande bagunça com o cocô das cabritas, não? - uma voz fina falou bem abaixo deles. Eles olharam para baixo assustados. Uma pequena criatura de nariz longo e empinando, cabelos e olhos roxos com um chapéu de palha estava em pé ao lado de uma imensa carroça lotada de esterco que impediu que os três garotos caíssem direto no chão. - Calma lá que vô ajudar ocês a descer. Guenta aí.
A criatura assoviou e alguns segundos depois um terremoto moveu o chão. Um buraco abriu-se e uma minhoca de proporções titânicas saiu de lá. Os três garotos nem conseguiram gritar quando a minhoca titânica começou a devorar todo o esterco da carroça e em poucos minutos os três já estavam na altura do chão e puderam pular da carroça.
A pequena criatura caminhou até eles. Ela chegava na cintura de Daniel.
- Então... - começou observando curiosa os três garotos. - de onde cês são? Cair do céu desse jeito é um jeito estranho de viajar.
Os três entreolharam-se.
- Onde estamos? - Miguel perguntou tomando a iniciativa.
A criatura olhou para eles desconfiada, mas acabou respondendo:
- Cês tão em Nárnia.
"
- Finalmente. - um dos três resmungou.
Os outros dois apenas confirmaram com a cabeça.
Finalmente o trem parou e suas portas se abriram. Um apito agudo soou. Os três olharam desconfiados para o trem vazio. Estranharam, mas a pressa fez com que entrassem sem demora. Com um novo apito, as portas fecharam-se e o trem pôs-se em movimento.
Nenhum dos três haviam pego um trem vazio como aquele. Os bancos estavam todos vazios. Eles caminharam até um deles e sentaram-se. Um pressentimento estranho estava percorrendo dentro deles. Eles sabiam que nunca, mas NUNCA mesmo, aquele trem poderia estar vazio. Afinal, eles moravam na CAPITAL.
O trem parou em todas as estações normalmente, mas ninguém entrou naquele vagão. Vez ou outra, quando o trem estava perto de parar, um deles levantava-se e procurava por alguma alma parada na plataforma. Não havia ninguém lá.
- Que cabrero. - o garoto falou com a voz cansada saindo forçadamente.
Os outros dois apenas concordaram com a cabeça.
Quando finalmente o trem chegou no destino dos garotos, eles saíram apressadamente pela plataforma subindo as escadas até a estação de trem. Para espanto deles, a estação estava tão vazia quanto o trem.
- Melhor a gente andar rápido até em casa. - o que falou era o menor dos três. Seus olhos vigiavam as quinas da estação procurando algo que ele não gostaria de encontrar.
Os três subiram a calçada com passadas longas e rápidas pulando até três degraus de uma só vez. Quando chegaram à rua, perceberam que ela estava igual a estação e o trem: VAZIOS.
- Que merda é essa? - perguntou o maior deles. Sua voz mostrando um misto de apreensão e espanto.
A luz dos postes estava fraca e a rua estava imersa numa densa névoa. Os três caminharam quase correndo até o apartamento em que moravam. Este não ficava tão distante, apenas algumas quadras da estação, então em poucos minutos já estavam em casa. Ficaram parados no portão esperando que o porteiro abrisse, mas ele não abriu. Então tocaram a campainha e esperaram. Passou-se um tempo e não obtiveram sinal do porteiro.
- Até o porteiro sumiu! - o menor dos garotos já não tentava esconder o medo. Ele olhava para todos os lados. Estava tremendo e não era de frio.
- Vem. - o do meio puxou o menor para perto da grade do estacionamento. - Pula e pega a chave. - falou para o menor que estremeceu com a idéia do amigo. Ele balançou a cabeça em negação tentando persuadir o amigo a ter outra idéia.
O maior dos três chegou mais perto.
- Vai! Anda logo, Daniel. - ele esbravejou.
Daniel, o menor dos três, pulou a grade relutante. Estava difícil ver a cabine do porteiro, e ele demorou para achar a chave do portão. Ele entrou na cabine preocupado. Aguçou os ouvidos para escutar qualquer coisa estranha.
- Que enrascada... - gemeu assustado.
Quando finalmente encontrou a chave, ele correu ao encontro dos amigos que esperavam do lado de fora. Ele abriu a grade com rapidez e os outros dois entraram.
- Valeu, Dan. - o maior deles parabenizou alegremente o amigo deixando um pouco de lado a apreensão daquela noite.
Os três subiram pelas escadas. O barulho dos passos ecoavam e parecia que caminhavam em um longo túnel.
Finalmente chegaram no apartamento. Eles abriram a porta e entraram.
- Que dia estranho. - Miguel, o garoto do meio, exclamou.
- Pode crer. - Paulo era o maior deles, mas apesar disso estava assustado como os outros dois, embora Daniel tremesse.
CRUNC!
Os garotos estremeceram quando o barulho da queda de algum objeto muito pesado cortou o silêncio.
- Que foi isso?! - Daniel estava amassado contra a parede. O medo fluía pelas lágrimas nos seus olhos.
- Não sei. - Miguel respondeu ao garoto tentando acalmá-lo.
CRUNC!
O barulho assustou novamente os garotos, embora menos dessa vez.
- Olha lá! - Paulo apontou para um luz fraca que saía do banheiro. Os três entreolharam-se pasmos.
- Vamos até lá. - Miguel sussurrou.
- Eu não vou. - Daniel retrucou com a voz trêmula.
- Se você prefere ficar aqui sozinho, tudo bem.
Daniel olhou para os lados e pensou novamente. No fim, acabou aceitando e juntou-se a Miguel e Paulo.
Os três caminharam lentamente até a porta do banheiro, tomando cuidado para não fazerem barulho. O caminho não era longo. Apenas cinco passos curtos e já estavam parados na frente do banheiro. De dentro dele, uma luz muito fraca piscou.
- A janela... - Paulo não teve tempo de terminar a frase pois uma força invisível os puxou em direção à janela.
- AAAAAAAAAAAAAAH!!! - gritaram em uníssono.
A janela abriu-se como um buraco negro e eles foram sugados por ela. Apenas podia-se ouvir o som dos gritos dos garotos. Quando finalmente cansaram-se de gritar, perceberam que já estavam caindo sejá lá onde há alguns longos minutos.
- Que queda longa. - Miguel falou entediado.
Paulo concordou também entediado.
Daniel estava encolhido na medida que era possível ficar quando se está em queda livre para algum lugar desconhecido.
- Quando será que vamos nos estatelar no chão? - Paulo perguntou em deboche.
Daniel gemeu e os outros dois garotos riram do seu amigo.
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!!! - o grito de Daniel assustou Paulo e Miguel.
- O que foi?! Não cansou de gritar? - Paulo perguntou irritado.
Daniel apontava paralisado para baixo. Paulo e Miguel perceberam e olharam para baixo. Algo marrom aproximava-se. Algo marrom...
- É O CHÃO! - Daniel gritou.
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!!!! - dessa vez Paulo e Miguel acompanharam Daniel nos gritos.
BLOSH!
Como um míssil, os três abriram um buraco num monte fedorento. Eles levantaram-se observando a coisa marrom e fedorenta.
- Ora! Mais ocês fizeram um grande bagunça com o cocô das cabritas, não? - uma voz fina falou bem abaixo deles. Eles olharam para baixo assustados. Uma pequena criatura de nariz longo e empinando, cabelos e olhos roxos com um chapéu de palha estava em pé ao lado de uma imensa carroça lotada de esterco que impediu que os três garotos caíssem direto no chão. - Calma lá que vô ajudar ocês a descer. Guenta aí.
A criatura assoviou e alguns segundos depois um terremoto moveu o chão. Um buraco abriu-se e uma minhoca de proporções titânicas saiu de lá. Os três garotos nem conseguiram gritar quando a minhoca titânica começou a devorar todo o esterco da carroça e em poucos minutos os três já estavam na altura do chão e puderam pular da carroça.
A pequena criatura caminhou até eles. Ela chegava na cintura de Daniel.
- Então... - começou observando curiosa os três garotos. - de onde cês são? Cair do céu desse jeito é um jeito estranho de viajar.
Os três entreolharam-se.
- Onde estamos? - Miguel perguntou tomando a iniciativa.
A criatura olhou para eles desconfiada, mas acabou respondendo:
- Cês tão em Nárnia.
"
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